sexta-feira, 13 de novembro de 2020

SOBRE O RESTAURANTE CARVÃO

O ambiente é de casa de carnes mas sem aquele ranço de churrascaria. Em estilo rústico ele é aconchegante, fluido, espaçoso e bonito.

O atendimento é impecável (um salve para Lídio nosso garçom). O metre Leonardo é competente, conhece bem seus vinhos e faz sugestões certeiras.

As entradas são deliciosas (experimente o Calamares) e os pães com fermentação natural são bons - a cesta... é pequena.

O cardápio é pequeno como os grandes restaurantes costumam fazer. Quem faz muita coisa termina por fazer mal todas elas. Poucos pratos, acompanhamentos à sua escolha (2 por prato) igualmente gostosos. As carnes bem servidas com uma chuvinha de flor de sal - toque final do competente e simpático chef Ricardo. Sugiro a Maminha e o Assado Carvão. A porção satisfaz a um bom garfo.

A adega é variada com títulos franceses, chilenos, espanhóis e brasileiros. Aliás os brasileiros são "não óbvios".

O serviço é afinado com os pratos: pratos em pedra, panelinhas com alças em alumínio, cumbucas (os afetados bowls) em pedra sabão. Os copinhos suíços para café em vidro duplo que não nos queimam a mão são uma graça a mais e estão a venda.

O "apagar"... Ahhh o preço!!! Sempre a parte mais dificil. O preço é justo, mas sempre poderia ser menor. O ticket médio está em torno de 150 reais por pessoa com uma boa garrafa do sensacional espumante brasileiro Bossa 1 da casa Hermann fincada na Serra Gaúcha. A sobremesa deixei para o Empório Coisas de Minas. Conto depois. 

A frequência é gostosa. Pessoas educadas entretidas com seus acompanhantes em conversas alegres. Todos pareciam ter dinheiro no bolso, sem afetação, metidos nos seus jeans, alegres por ser sexta-feira na Bahia de todos os Santos. Mais homens que mulheres.

As minhas companhias não podiam ser melhores: minha filha e minha amiga de sempre. Resumo: tarde sem igual e quatro estrelas Peruna para o @restaurantecarvao !

Visitem, deleitem-se e voltem!

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