Minha filha vai embora um dia.
Minha mãe vai viver, pelo menos, mais uns 15 anos.
Eu estou cada dia mais velha.
Minha casa não será só minha em menos de 15 anos e até lá eu já serei uma senhora de 61 anos.
Até 15 anos, as minhas chances de ter vida própria são mínimas.
A cada ano aumenta a chance de eu ficar velha e só.
Agora é necessário escrever os meus dias de tal modo que as minhas inexorabilidades se tornem, apenas, possibilidades!
domingo, 1 de abril de 2012
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Eu acho que você está pensando muito no que virá e deixando de viver o instante. Relaxe, criatura. Um grande amor não surge do planejamento, mas do acaso. E olhando para tão longe, como vc está, esse amor pode passar bem perto e vc nem vai dar atenção. Quem é que falou que a vida é aquilo que acontece enquanto planejamos o futuro? Minha musicoterapia para vc é ouvir Aqui e Agora (Gilberto Gil) e Senza Fine (Gino Paoli), esta uma música italiana dos anos 60 (creio que é da trilha de Amantes à italiana e, mais recentemente, Minha Vida sem Mim, além de compor também uma novela recente da Globo). A música Senza Fine fala de um instante sem fim (tu sei un atimo senza fine). O filme Amantes à italiana também serve como filmoterapia. Se nada funcionar, bota na vitrola Deixa a Vida me levar e vai sambar, ô mulata, e deixa as angústias existenciais para os "alemões". bjs
ResponderExcluirÔ "Deivi", quem te disse que eu não vivo o presente? Eu vivo moço! E estas reflexões "alemônicas" são sobre tudo que tomei consciência de que é fato. Não dizem respeito apenas aos amores, não!
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