domingo, 25 de abril de 2010

ARTES PLÁSTICAS SOB A ÓTICA DE UMA IGNORANTE

Fui visitar algumas exposições de artes plásticas...

Primeira, uma homenagem a Mário Cravo Neto no Palacete das Artes. Linda! Gostei muito. Gostei muito mais das pessoas que desfilavam por lá. Que gente diferente!

Depois fui a uma de uns artistas alemães ou suissos, não sei, na Galeria Prova do Artista. Gostei, mas nem tanto. Achei bacana as esculturas em papelão em duas dimensões. Intrigantes! A mesma gente diferente estava lá. Estas pessoas se repetem como arroz de festa!

Por fim fui ver na Galeria Paulo Darzé, a exposição de Caetano Dias. Dessa sim gostei muito. Havia uma instalação... E instalação, vocês que como eu são ignorantes em artes plásticas, sabem: é uma loucura. A de Caetano, não. Era inquietante, criativa, linda, simples e intelegível! Gostei. Senti-me como parte daquele diálogo... Houve um diálogo. E nesta, aquela gente diferente estava diferente: mais arrumada, mais produzida e parecia menos voraz, menos aparecida. Havia um outro tipo de gente também. A gente que compra arte. O que não quer dizer que entendam o que compram, mas deu um certo ar de negócio ao ambiente e certamente o perfume era de muito melhor qualidade. Para atendê-los, o serviço de bar foi bem mais farto e a imprensa convidada, apareceu.

Tem tanta coisa esquisita nas artes plásticas... Por exemplo, quando vejo as tais "instalações" sempre acho que eu estou sozinha e aquela coisa lá, quase que ameaçadora, nada me diz! Acho que os artistas plásticos ditos contemporâneos gostam de falar sozinhos. Acho que eles gostam mesmo é de falar e não de pintar, esculpir...

2 comentários:

  1. Rosana Velloso25/04/2010, 22:08

    Esses 'arroubos criativos' das artes plásticas não estão aí ou lá para 'comunicar'(como na publicidade)mas para satisfazer uma necessidade de expressão do artista...se vai haver 'diálogo'? Isso não depende do artista...mas sim de quem aprecia,e aí é que a obra passa a ser também criação de quem a vê.
    Uma obra artística não necessariamente é dirigida a um interlocutor no momento de sua criação.Mas vejo que essas suas andanças pelo mundo das artes promoveu encontros,seja com o 'estranho',ou com o 'familiar'...Que fascinante é esse mundo que promove encontros!!
    Rosana Velloso

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  2. Faz sentido, Rosa, a questão é que se a arte serve apenas à necessidade do artista, então eles não podem esperar vendê-la, não é?

    Valéria

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